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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Entrevista Robsten para a Premiere Magazine traduzida!!

Agora temos entrevista com o Rob e com a Kiki completinha e traduzida pra vocês!!! Muito massa eles contando muitos novos detalhes das gravações de Breaking Dawn e o Rob até cita um certo tumulto que ele causou no aeroporto aqui!!! Aproveitem:
the twilight saga
ENTREVISTA DO ROB
Première: Quanto tempo demorou para filmar os dois filmes?
Robert Pattinson: 8 meses!
P: Não usando citação dela, mas Kristen Stewart nos disse 6 meses.
RP: Eu tive que ficar mais tempo.
P: Houve algumas manhãs, quando você se levantou e perguntou a si mesmo: “Eu não posso acreditar que ainda estamos filmando este filme”?
RP: Com certeza, quer dizer, passamos dois meses filmando na mesma sala, na frente de uma enorme tela verde.
P: Espero que tenha sido a cena de sexo!
RP: Não! Esta nós finalizamos em um dia. Não, nós tivemos que filmar cenas onde nada acontece. Estávamos presos nesta sala da tela verde com neve falsa por todo o chão e passamos nossos dias quase sem dizer uma palavra, olhando um ao outro, tentando parecer tão intenso quanto possível.
P: Ninguém disse que você era parte de um experimento?
RP: É isso exatamente, “Nós vamos colocá-lo nesta tela verde por oito semanas, vamos ver qual de vocês vai ter um treco antes.”
P: O Bill Condon veio no set com seu Oscar debaixo do braço?
RP: Não, isso não é como ele é. Mas eu não acho que ele percebeu no que tinha se metido. Ele é alguém que não o estressa muito ou ele é muito bom em esconder isso! É engraçado, realmente. Todo mundo vinha para ele gritando: “Bill você viu isso? É um absurdo!” Ele só olhava para eles e dizia: “Eu sei, é uma loucura.” E o segundo seguinte, ele tinha ido embora.
P: É uma maneira como outra qualquer de resolver problemas.
RP: Você devia tê-lo visto. ”Concordo plenamente com você. É um desastre.” E então ele tinha ido embora pelo resto do dia. O Bill é hilário e ele colocou um pouco do seu senso de humor no filme. A Saga Twilight não é realmente conhecida pelo seu lado divertido, mas os diretores anteriores pareciam realmente ligados ao aspecto de angústia. O início do último filme é o completamente o oposto: leve, relaxante…
P: As primeiras imagens do trailer pareciam realmente brilhantes e ensolaradas.
RP: Bill é também um roteirista excelente. Como Chris Weitz, que foi mais ousado com New Moon. Ele não estava com medo de às vezes se afastar um pouco dos livros. Em qualquer outro filme, quando uma fala não funciona, nós a mudamos durante as filmagens para que possa fluir melhor. Mas nem sempre foi possível com Twilight. Se eu alguma vez estivesse desconfortável com uma fala, me diziam “Você tem que dizer isso. Está no livro!”. Bill não hesitou: “Nós vamos ajustar, afinal de contas é meu filme…” (risos)
P: Você acabou de deixar milhões de fãs bravos.
RP: É uma pena. Isso só me faz lembrar de algo que eu vi há não muito tempo atrás, quando eu dei de cara com uma imagem de uma menina que tinha a famosa frase “E o leão se apaixonou pelo cordeiro” tatuada nela. Eu olhei para ela duas vezes e em vez disso ela tinha “E o cordeiro se apaixonou com o leão”. Você pode imaginar isso, ter uma fala de filme gravada na sua pele e não mesmo a correta?
P: Nos três primeiros filmes, é sempre sobre a repressão da sexualidade. Neste, é hora da festa: os banhos de mar à meia-noite, cenas de sexo em que camas são quebradas, uma gravidez corrida… Eu não sei se eu consigo lidar com tudo isso de uma vez.
RP: Isso me assustou um pouco também, para ser honesto. Quando eu ouvi sobre o último livro e foi dito: “Você vai ver, eles ‘dormem’ juntos o tempo todo, é  selvagem às vezes também. Jacob se apaixona por um bebê…” Eu fiquei pasmo. Resumido como isso, você acha que é história mais doida. Mas quando você a lê, não é tão chocante/escandaloso. Para aqueles que não conhecem os livros, eu tenho certeza que este filme vai ser de longe o mais interessante da saga. Saímos do gênero fantástico e adolescentes e entramos em um drama estranho que se aventura ao horror às vezes. Há cenas em que a Bella parece um alien. Quando o bebê se alimenta de dentro dela, ela parece tão magrinha e sinistra. A Kristen teve de usar essa maquiagem horrível e quando eu a vi entrar no set, eu perguntava à equipe: “Tem certeza de que estamos filmando Twilight? Isso não deveria ser supostamente inofensivo e PG-13 (classificação livre)”?
P: Eu tenho certeza de que David Cronenberg vai ficar satisfeito. (Robert acabou de filmar a adaptação de Cosmopolis de Don DeLillo).
RP: Eu acho que ele vai gostar de algumas cenas, como aquela em que eu a abro a mordendo até a placenta. Ele não teria filmado
P: Com Breaking Dawn, eu acho que você vai atrair um novo público. Começando com aqueles que querem vê-lo em uma trama distorcida.
RP: Eles vão fazer seu dinheiro valer. É hilário. Nenhum filme deste tamanho arrisca a tomar esse tipo de riscos. Mas desde que as cenas mais loucas são uma grande parte da história daqui para frente, era impossível não as incluir no filme. Nós nos olhamos todos os dias e dizíamos “Eu acho que não temos escolha, temos que filmar essas coisas estranhas.” Não havia nenhuma maneira baixar o tom.
P: Então você se tornou um expert em ‘cesarianas orais’?
RP: Foi sem dúvida a coisa mais engraçada que eu já tive que fazer. Eu levantava minha cabeça e eu estava coberto com queijo cottage ou qualquer substância que colocaram lá. Antes de filmar a cena, a Stephenie Meyer, uma parteira, Kristen e eu nos sentamos para conversar com um médico para decidir onde eu deveria morder se esta situação jamais acontecesse na vida real. O médico olhou para nós um pouco confuso e disse: “Eu não acho que você poderia fazer isso na vida real.” (risos)
P: Eu estou ficando mais e mais animado para ver este filme…
RP: Eu estou ansioso também. Provavelmente, vou morrer de rindo assistindo.
P: Me pare se estiver errado, mas eu sinto que a histeria em torno da saga está diminuindo, e que agora você pode levar uma espécie de vida normal…
RP: Não, ainda não. Em Los Angeles eu tenho pelo menos 40 segundos a partir do momento em que eu chego em algum lugar, antes de alguém me pedir um autógrafo. A culpa é do Twitter. Se este site não existisse eu estaria em paz. Quando eu cruzo um olhar com alguém, eles correm pegar o telefone. Sei perfeitamente bem que eu estou ferrado e que eu vou gastar uma grande parte do meu dia para me livrar das pessoas. É frustrante.
P: É verdade que você causou um tumulto no Brasil, quando você filmou a lua de mel?
RP: Sim, causamos um no aeroporto que quase nos levou preso. Eu ainda não sei porque, mas foi meio assustador. O cara da imigração me disse: “Você está no meu país, nós vamos jogar de acordo com as minhas regras.” “O que você quiser, só me deixar sair o seu aeroporto” (risos)
P: Como foi a sensação no set no último dia de filmagens de Breaking Dawn, quando você teve que dizer adeus a 4 anos de Twilight?
Estávamos no Canadá para o último dia de filmagem com a equipe inteira. Um dia normal no set de Breaking Dawn, fomos filmar à noite, era frio e estava chovendo… Quando o assistente anunciou o fim com sua claquete, todos se trancaram-se em seu trailer, sem nem mesmo ter um último drinque. Mas meu último dia, estritamente falando, veio um pouco mais tarde e foi incrível! Parte da equipe voltou a filmar cenas adicionais no Caribe. Eram apenas Kristen e eu, sem preocupações… Nós estávamos filmando no mar, então eu não tinha que ter maquiagem ou usar minhas lentes de contato. Estava tão quente, no final do dia todos nós fomos para fora para tomar coqueteis na praia, vendo o sol nascer. Eu então me perguntei por que não fizemos isso nesses quatro anos. Cada momento difícil simplesmente desapareceram.
ENTREVISTA DA KRISTEN
P: O primeiro filme de Crepúsculo foi uma história de amor adolescente, o segundo um triângulo amoroso e o terceiro quase pareceu um filme de guerra. Como você descreveria Amanhecer?
É mais um drama familiar. Ao contrário dos filmes anteriores, todo mundo está unido neste. O começo do filme configura uma tonelada que, literalmente, se separa dos outros filmes, o que na minha opinião era exatamente o que a saga precisava. É divertido, é leve, nós finalmente vemos os personagens felizes. Claro, isso não dura muito…
P: Eu admito que eu tenho um fraco pelo primeiro filme. Eu senti como se os dois seguintes estavam lá só para esticar a história em vão.
Eu entendo e eu concordo, o primeiro tinha algo. Era original e se destacava por si só. Eu senti que o livro foi bem representado, que a mão da Stephenie estava visível. É o pico da história que nós tentamos construir em 3 filmes. É o “grand finale” com toda a emoção que vem com ele.
P: Eu li que Stephenie Meyer escreveu as grandes falas do quarto livro logo depois do primeiro, o que explicaria essa enrolação do segundo e do terceiro livro.
Eu não sabia sobre isso. Mas é verdade que não seria absurdo no sentido que nós poderíamos ir do primeiro livro direto para o casamento no quarto. Ao mesmo tempo, eu lembro de Stephenie escrevendo o quarto livro enquanto nós estávamos filmando Crepúsculo. Quando eu penso naquela época, parece tão louco pra mim. Ninguém conhecia ninguém, nós éramos todos diferentes. Eu posso nos ver novamente, atores, diretores, roteiristas, indo uns aos outros e falando um tipo de tímido ‘Oi pessoal’. Agora que nós somos tão próximos, parece estranho.
P: Você tinha 17 anos quando fez o primeiro filme. Como esses quatro anos filmando a saga te mudou?
Quando você passa seu tempo em um projeto que pede tanto trabalho, você tem que se sentir investido; pronto pra defendê-lo com seu corpo e alma. É assim que eu me sinto com todos os meus filmes. Crepúsculo me ajudou a dividir essa paixão com uma audiência maior. Como todos que alcançam esse nível de fama, a saga é muito criticada, mas eu percebi que isso só me faz querer defendê-la ainda mais. Essa experiência me ajudou a me abrir. Quando eu era mais nova eu sentia essas coisas de forma mais intensa, mas eu não era sempre apta a por isso em palavras. Eu fiz toneladas de progresso. Nesse ramo, cada novo projeto te dá forma, te ajuda a lutar contra suas inibições pouco a pouco. Eu era uma adolescente quando eu comecei e eu acho que você vai melhorando conforme vai aprendendo a conhecer a si mesma, para fazer do seu corpo, seu. É depois de ganhar esse controle sobre si mesmo que você é capaz de se perder quando uma cena exige. Como todo filme, Crepúsculo me fez crescer, talvez um pouco mais rápido do que os outros.
P: Entre dois filmes você filmou The Runaways e Welcome to the Rileys. Personagens fortes e independentes…
Não foi uma escolha consciente. Vendo que eu sou naturalmente introvertida, eu acho que eu tenho que compensar filmando esses tipos de papéis. Mas eu realmente não sou contra a ideia de interpretar personagens mais fracos e vulneráveis. Seria fascinante.
P: Alguns dias da filmagem de Amanhecer pareceram muito longos?
Era repetitivo algumas vezes, a tal ponto que eu sentia como se eu estivesse filmando cenas dos filmes anteriores. Não significa que elas não são cruciais para a história, mas alguns dias eu me senti como Bill Murray em Groudhog Day. Especialmente quando nós tivemos que estar bastante vezes em uma casa em Louisiana, Baton Rouge. Nós filmamos todas as cenas do interior para depois irmos ao ar livre. Foram cenas íntimas com muitos sentimentos, diálogos; nós filmamos uma por uma, sem parar. Eu pensei que nunca iria acabar, especialmente quando você, como eu, está acostumado com filmes independentes que são feitos em 5 minutos.
Então nós fomos para o Canadá, onde estava congelando. Ao invés de estar feliz por finalmente estar do lado de fora, nós estávamos morrendo para ir para dentro ficarmos quentes. Os momentos não poderiam ser piores. Até quando filmamos as cenas da lua de mel no Brasil era época de chuva.
P: Quais foram os momentos-chave de filmar para você?
Os que os fãs estão esperando mais: o casamento, a primeira cena de amor, a cena do parto. Para finalmente pô-los em fita foi caótico.
Fonte: RP Life

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